Há um estoicismo em mim
que não sei de onde vem:
se da infância nas Arábias
se da genética das máfias
se das galáxias sem fim.
Há um estoicismo em mim.
E não sei onde vai dar:
se além dos mares longínquos
oculto nos mosteiros pacíficos
se aqui mesmo no meu jardim.
Há um estoicismo em mim
e não sei o que o sustém:
o sudoeste que agora venta
a certeza que a gente inventa
ou a beleza da qual sou refém
E esse estoicismo em mim
eu não sei nem pra que serve:
se pra camuflar o meu medo
se para mantê-lo em segredo
ou se não serve pra nada enfim.
Um comentário:
Há necessidade deste estoicismo para que ninguém se aperceba onde somos fracos,como sempre,lindo poema,beijos,Sonia Regina
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